Essa doença socio-virtual que fere mais que chibata, que nos domina, que nos prende, que nos tornura nessa busca incessante de subjetividade - compartilhada.
''Quero, preciso'' ser singular, autônomo, mas a aprovação do outro é como o ópio para o viciado.
Citar Freud e sua obsessão pela histeria, qual a mescla nisso tudo já que os tempos são outros. Como acalmar esses demônios já que a cura é impossível?
Poucas linhas descreveriam a geração de hoje, poucas são as linhas da geração de hoje.
Teremos que envelhecer para alguém poder nos salvar. Salvar a história. E toda essa mesmice será contadada em forma de fábulas.
Que lindo dia, que noite agradável, ahhh tempos bons aqueles! Tempos bons são esses .. Eros resurge, melancolia cansa, dá trabalho e se nem planta reclama como eu poderei reclamar?
Mas que planta, minha filha?
Olhe em volta, a natureza grita, ele enxarca pedindo socorro e você aí preocupada com uma falsa ideia de si mesmo?
Cresça jovem menina, cresça!
Esse universo é composto principalmente de tempo.